terça-feira, 24 de agosto de 2010


Jeito especial...

Um vinho, com sabor de carinho,
O ninho com pétalas de emoção,
Melodia suave, acelerando o coração,
Chuva de estrelas, iluminando nosso chão.

Olhos nos olhos, mãos nas mãos,
Aflorando desejos, afagos e beijos,
Momento intenso, sentimento profundo,
Conchinhas do mar, nesse amar do mundo.

Linhas cruzadas, entrelaçadas, atreladas,
Noite de Lua, idéias nuas, apaixonados,
Canção romântica, aquela dança, nós dois,
Ritmos sensuais, agora, durante e depois.

Uma cestinha de truques e artimanhas,
Que assanham a imaginação, flores,
Laços de sedução, fragância no ar,
Amor, nosso jeito especial de amar.


Marisa de Medeiros

AVESSO
Oswaldo Antônio Begiato

Sou teu avesso.
Há sempre em ti um riso
escandaloso,
que afaga meu choro
acanhado,
um alongar-se
que me abre os estreitamentos.
Sou sempre anulares
e tu, aliança eterna.
Tens um coração
que se mantém atento
e não esquece meiguices,
o meu carente
e cheio de calos
de tanto bater em falso.
E por isso te amo
e te amo até me doer
a raiz dos cabelos.
Mas mais do que te amar,
amo-te quando me falas
que me amas.

E eu sei que é tudo mentira.

É um sábado, escrevo, sozinho em casa. Há uma grande paz no meu coração, assim como se de repente se tivessem aquietado as marés externas que me agitam – e assim eu pudesse ver o quanto de claro e simples é aquilo que em mim é o mais profundo. O mais profundo é este que aqui escreve, descalço, com o coração limpo de paixões, tão próximo do menino que fui e ao mesmo tempo tão distante dele, neste dom luminoso e coerente, que faz os extremos se unirem e traça da curva da vida, desigual em certos pontos, amargo e hostil em outros, este arco suspenso, onde as idades se confundem e o eu, recomposto, se torna harmonioso e completo.

(Lúcio Cardoso)
Açoitam-me insondáveis e dissonantes agônias
Fruto dos alienígenas que povoam a minha mente
Ou da incógnita mendicidade amorfa e clarividente
Incongruência lucilante no halo das vãs rodovias

Inverosímil e letárgica a inóspita insanidade
Dilacerante a flecha gélida que me perpassa
Incomensuráveis caminhos por onde a alma passa
Carcomido e rarefeito o sopro da perplexidade

Entrego-me aos devaneios de um sonhador
Exploro a obliquidade dos meus delírios
Há no poeta o eventual cunho de um escritor

Já o soneto toma forma, corpo e coabita
No hospício isócrono da irreverência
Demência que me assola e em mim habita

Eliane L.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

POR MAIS QUE TENTAMOS ACERTA


POR MAIS QUE TENTAMOS ACERTA
SEMPRE ERRAMOS....
DOR PROFUNDA, CABEÇA CONFUSA
CORAÇÃO APERTADO
SOLIDÃO NO OLHAR
LAGRIMAS ME VEEM AOS OLHOS, NÃO AS SEGURO
É DIFICIL, PK O CORAÇÃO ESTA
APERTADO, MAGOADO.
MAGOADO.
CHORO

AUTOR:RAMISOR

o a mor é falso...isso não exite!!!
há sim,ações e sentimentos que magoam e machucam, porque nosso coração,credita ser amor.
(autor desconhecido).

Nunca mais
Abrirei meus braços, para que se aconchegue.
E cause alvoroço no meu coração
Que sentimento é este que com uma simples palavra sua se aflora?
Que satisfação é esta de me causar mal.
Já que toda vez que vem, não há intenção de ficar.
Porque, usa-me?
Esta atitude alimenta-te?
Não importa-te ,em me causar dor?
Debocha-te do meu amor como se nada fosse,
entra e sai a hora que quer,
Negando-me a despedida e sua presença.
Que era então?
Não se sabe amar e decidir-se?
Es apenas
A dor e a decepção que junto com a magoa, habita meu coração.
No silêncio , segue em outra direção;que outro coração enganaras com seu falso amor.
Embora eu esteja na fila da decepção, tu não sabias amar.
Autor:ramisor